sexta-feira, 27 de maio de 2016

Acantonar é o melhor do mundo!

O nosso acantonamento finalmente chegou! Dois dias, uma noite e muitas aventuras!
Este ano embarcamos em conjunto com o 1.º ciclo, o que permitiu estreitar relações entre os dois grupos.

Nestes dois dias, as atividades foram mais que muitas...

Brincamos no parque...
Nadamos e mergulhamos na piscina... 
Plantamos alfaces...
Vimos e alimentamos os animais... 

Passeamos e fizemos trilhos na florestação em redor da quinta... 
Andamos de mota de água... 
Fizemos uma festa do pijama com muita dança à mistura...

Durante estes dias tiramos fotografias com vistas maravilhosas!
A Quinta de Castelo do Bode, a tia Lena e o tio Mário adoram receber-nos e nós adoramos viver cada minuto na quinta!
Mais um acantonamento que passou... mais experiências vividas, amizades fortalecidas, natureza explorada e muita animação.

Há projetos muito especiais...

Na nossa sala surgiu a pergunta "Porque é que as pessoas cegas têm na mesma os olhos abertos?".
De imediato fomos pesquisar mais sobre a cegueira, as suas causas, se o problema está no olho ou na pálpebra, como se escreve e se lê quando se é cego...
No entanto, havia algumas perguntas para as quais não encontramos uma resposta fácil e por isso tivemos a ideia de entrevistar uma pessoa cega. A mãe do André tem um colega que é cego, o Gonçalo, e que gentilmente se disponibilizou para responder às nossas perguntas escritas... Parte do projeto foi então construído através da análise da entrevista e das descobertas feitas.

Chegou a altura da comunicação e toda a gente sabia na ponta da língua as várias descobertas!
Com este projeto descobrimos ainda curiosidades diferentes: todos os medicamentos têm braille, os semáforos emitem um som quando se pode atravessar a passadeira, os telemóveis já têm a possibilidade de escrever e ler mensagens a partir da voz...

Chegou ao fim do projeto e continuavam a haver perguntas sem resposta:
- As pessoas cegas podem ir ao cinema?
- Podem conduzir?
- Como é que desenham?
- Como é que sabem onde está a carne no prato, para poderem cortar a comida?

Muitas destas perguntas só podiam ser respondidas se tivessemos a possibilidade de conhecer pessoalmente alguém cego. Foi aí que novamente o Gonçalo se mostrou disponível. A ansiedade era mais que muita, a curiosidade também, mas no final a mensagem essencial passou: ser cego não impossibilita de quase nada. Na verdade, há estratégias que permitem fazer a vida praticamente normal. 
A conversa com o Gonçalo terminou com uma pequena explicação e leitura em braille do livro da Marta.


Este foi um projeto especial: aprendemos muito, encontramos realidades diferentes e percebemos como podemos também ajudar.
Obrigada à família do André e ao Gonçalo que com grande disponibilidade nos abriram mais uma porta para a vida!

Criatividade ao mais alto nível!

Realmente as ideias mais espontâneas são aquelas que mais nos surpreendem!
Na área dos jogos e construções, o Eric, a Júlia e o André tiveram esta ideia.
Em vez de usarem os blocos para as habituais construções, decidiram escrever o seu nome! 


Aqui é visível a diversidade de funções que os materiais podem ter, quando se é criativo! 

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Lisboa em modo visita guiada!

A convite da sala da Marta, que nos fez uma comunicação sobre os monumentos, embarcamos numa visita guiada por Lisboa.

Passamos em vários sítios, que assinalamos, e nos quais contamos um pouco da história de Lisboa:
- Casa dos Bicos
- Praça do comércio com a estátua de D. José I
- Praça da figueira
- Marquês de Pombal
- Parque Eduardo VII
- Jardim da Estrela
- Mãe de água das amoreiras
- Aqueduto das águas livres
- Padrão dos Descobrimentos
- Torre de Belém


Em Belém saímos do autocarro, para passear e tirar algumas fotografias.



 Foi uma viagem lúdica e de grande enriquecimento cultural.

As artistas mais versáteis invadiram a sala!

A ansiedade e o carinho eram mais que muitos! O dia da mãe chegou e com ele o culminar de grandes preparativos. 
Como tínhamos falado de vitrais, resolvemos oferecer um a cada mãe. Assim, pudemos experimentar pintar no vidro, com tintas de verniz.
Cada um fez a sua obra de arte!

No dia marcado recebemos as mães e com elas reproduzimos as nossas obras de arte, com recorte e colagem. Ficaram autênticas réplicas!



 Obrigada a todas pelo entusiasmo e dedicação!