sábado, 22 de outubro de 2016

As pedras também servem para fazer teatros!

Depois da História da Selva a mãe da Sofia deu-nos a ideia de construir as personagens da história com pedras, para experimentarmos um género de teatro diferente.

Como adoramos novos desafios, pusemos mãos à obra e cada um pintou numa pedra a personagem que interpretava na história.

Personagens prontas, seguiu-se a construção do cenário da história. Com papel de cenário, cartão, rolos de papel, folhas secas, tintas e muita criatividade criamos uma selva com um rio, árvores e vegetação.

Depois de tudo pronto, a mãe da Sofia veio ajudar-nos a organizar e ensaiar o teatro. Foi neste primeiro ensaio que experimentamos manipular as pedras, que trocamos de lugares, que percebemos como seria a melhor forma de entrar em cena e que estruturamos a comunicação do teatro.

Decidimos comunicar este teatro às salas da Carmo e da Mónica. No dia do espetáculo sabíamos muito bem o que tínhamos de fazer e por isso fizemos um grande teatro! A plateia adorou e nós ficamos muito orgulhosos!



No final de todo este processo, ganhamos um novo material na nossa área do faz-de-conta.
Agora, as brincadeiras na selva vão continuar por aqui!


Afinal o que fazem os controladores de tráfego aéreo?

Este ano surgiu na nossa sala o projeto "Porque é que os aviões quando estão no ar deitam fumo branco?". Quando iniciamos o projeto falamos dos aviões, dos aeroportos, dos foguetões e das profissões ligadas a esta área. Conhecíamos os pilotos, as hospedeiras de bordo, as pessoas que transportam a bagagem e as que fazem o check-in.
A Laura entrou para a nossa sala e descobrimos que a profissão da mãe e do pai é controlador de tráfego aéreo! Mas afinal o que fazem os controladores de tráfego aéreo? Esta pergunta associada a outras que surgiram no projeto, trouxeram a Natacha, mãe da Laura, à nossa sala para explicar tudo.

A Natacha falou-nos da organização do aeroporto, de como descolam e aterram os aviões, explicou-nos o que fazem os controladores de tráfego aéreo e quais as suas importantes funções.


Ainda percebemos como são registadas as indicações que os controladores aéreos dão aos aviões e que dia 20 de outubro é o Dia Mundial do Controlador de Tráfego Aéreo.

Com a visita da Natacha fizemos imensas descobertas para o nosso projeto, alargamos o campo lexical associado aos aviões e percebemos a importância dos controladores aéreos na regulação do tráfego aéreo.

Muito obrigada à família da Laura por esta partilha tão significativa!

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Dia Mundial da Alimentação

No dia  16 de outubro assinalou-se o Dia Mundial da Alimentação.
Reconhecendo a importância de uma alimentação saudável, convidamos a Patrícia, que é nutricionista, para vir à nossa sala conversar sobre o assunto de forma lúdica e divertida.

Primeiro ouvimos a história do Roda e dos seus amigos que nos alertou para a importância da Roda dos Alimentos e de fazermos uma alimentação variada.

Depois cada um completou a Roda dos Alimentos com os próprios desenhos.


No final, um lanche criativo fez as delicias de todos. Cada um decorou as suas bolachas de milho com frutas variadas e encheu a barriga com este lanche saudável.




Foi uma visita diferente e que nos alertou para a importância de uma alimentação equilibrada, variada e saudável.

sábado, 15 de outubro de 2016

"Quantos tomates cada um come ao almoço?"

Na reunião da manhã, a Sofia mostrou uma embalagem de tomates que trouxe da horta do avô para partilhar com os amigos ao almoço. A embalagem estava cheia e todos agradecerem a partilha.
No entanto, de imediato surgiu a pergunta "Mas quantos tomates cada um come ao almoço".
Temos de descobrir!

Um pequeno grupo quis participar na procura de uma solução. Espalharam-se os tomates em cima da mesa e os registos individuais começaram a surgir. Nesse dia estávamos 23 na sala. O primeiro número que surgiu foi o 4 - quatro tomates para cada um! 

"Agora vão distribuir!" - disse a Patrícia.
E lá foram. 4 tomates a cada um. Todos ficaram com 4 tomates mas ainda sobravam alguns. Sobravam 23 tomates na caixa. Significa que podemos continuar a distribuir. Experimentamos distribuir mais um a cada um e resultou! "Somos 23, há 23 tomates, dá um a cada um".


Depois de tantas descobertas, o melhor é registar.
O registo de todo o processo permite perceber melhor o que fizemos e comunicar aos outros. Assim, as descobertas partilham-se e no final o saber torna-se comum.






Um agradecimento especial às famílias que continuam a possibilitar trabalhar os conteúdos de forma tão significativa!

Na rua é que estamos bem!

Juntos, pré-escolar e primeiro ciclo, decidimos participar no Dia de Aulas ao Ar Livre!

"O Dia de Aulas ao Ar Livre faz parte de uma campanha global criada para celebrar e inspirar a brincadeira e a aprendizagem ao ar livre. Porquê? Porque, simplesmente, apesar de pais e professores reconhecerem a importância do tempo passado ao ar livre, muitas vezes este é esquecido.
Qualquer pessoa que conheça o resultado de deixar as crianças aprenderem e brincarem ao ar livre, sabem o quão poderosa pode ser essa experiência. Brincar é essencial para o desenvolvimento saudável das crianças, o que significa que é uma parte integrante de todos os dias. Aprender ao ar livre, ou “aprender fazendo”, cria memórias duradouras e deixa as crianças construírem uma maior consciência do ambiente, criando mais oportunidades para pensarem de forma independente, e se sentirem mais envolvidas com a aprendizagem."

Para nós este foi mais um dia de brincadeiras no parque, de comer um belo piquenique, de fazer ginástica pela mata, de contactar com a natureza e de explorar o espaço exterior. Os dias ao ar livre para nós são uma constante por isso nem hesitamos em fazer parte desta iniciativa.

Espreitem as fotografias!












sábado, 8 de outubro de 2016

Da cidade para a quinta!

Fizemos a nossa primeira visita à quinta de Castelo de Bode.
Com esta visita tivemos a possibilidade de estreitar relações dentro e fora do grupo. A cooperação e entreajuda foram valores que tivemos sempre presentes. Este é sempre um momento privilegiado de contacto com a natureza e o meio rural.

Vimos os animais da quinta.

Plantamos alfaces, que daqui a algumas semanas estarão ótimas para comermos.


Fizemos almoço piquenique, frango e batatas fritas, que nos deixou deliciados.

Apanhamos uvas e figos e tivemos a oportunidade de subir às árvores. 



Brincamos no parque, corremos, jogamos à bola e no final do dia regressamos à escola, cansados mas muito felizes!


Até maio quinta de Castelo de Bode!

domingo, 2 de outubro de 2016

Leituras na selva

Na reunião da manhã, a Margarida mostrou um guaxinim em peluche que também pode ser utilizado como fantoche. Depois desta comunicação, muitos disseram que também tinham aqueles peluches em casa e que podíamos fazer um teatro sobre a selva.

Mas para fazer um teatro sobre a selva, primeiro tínhamos de escrever a história da selva!
Na tarde de escrita, em grande grupo, construímos uma história muito criativa. Cada um, com o seu contributo, enriqueceu mais o enredo!

História escrita mas livro por fazer...

Pusemos mãos à obra e as ilustrações foram surgindo.
Depois de todas as páginas criadas, tivemos que ordená-las e paginá-las.

Para terminar, tivemos de encadernar o livro. Página a página fomos criando um livro original, em que as páginas se desdobram umas sobre as outras.

Com o livro pronto, quisemos convidar o 1.º ciclo para ouvir a nossa história. A pares fomos contando cada uma das páginas que produzimos! No final, recebemos largos elogios às nossas ilustrações, à forma como contamos a história e à criatividade que tivemos para a fazer.

Agora temos um teatro pela frente para produzir... As personagens estão distribuídas, os ensaios vão começar!

Aqui fica a história completa:

Era uma vez uma selva que tinha muitos animais. Havia macacos, zebras, leões, tigres, girafas, elefantes, cobras e aranhas muito grandes.
Além dos animais, na selva vivia a Mariana, uma menina com longos cabelos castanhos. O seu animal de estimação era o guaxinim.
Um dia uma das cobras foi buscar uma banana para o seu almoço. O macaco viu o que aconteceu e tentou tirar a banana à cobra, mas não conseguiu.
A cobra, que era venenosa, fugiu com a banana para a sua casa. Quando a cobra lá entrou nunca mais ninguém a viu.
Enquanto isso, os outros animais refrescavam-se no rio.
De repente, apareceu um crocodilo que ninguém conhecia - o Dentuças. Abriu a boca e mostrou os seus dentes afiados.
Todos os animais assustados fugiram para as suas casas.
A Mariana, que ouviu o que se estava a passar, foi enfrentar o crocodilo, na beira do rio.
Os dois lutaram e a Mariana com o seu pau ganhou ao crocodilo.
O crocodilo fugiu e nunca mais ninguém o viu!
A Mariana que estava tão contente, fez uma festa com todos os animais no meio da selva, junto ao rio. A música estava tão alta, que o crocodilo Dentuça quis saber o que se passava e voltou.
Viu todos os animais muito contentes na festa e achou que devia pedir desculpa por ter assustado todos. Com a cabeça debaixo de água e a cauda a abanar fez todos rir!
Os animais desculparam-no e ficaram amigos para sempre!