quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Os sons da nossa escola

Depois da visita ao museu da Fundação Calouste Gulbenkian, onde fomos desafiados a descobrir alguns sons das obras de arte, decidimos ouvir alguns dos sons da nossa escola, para os tentar identificar - som do refeitório ou de uma sessão de música, por exemplo.



Alguns conseguiram identificar os sons sem olhar para as fotografias. Outros necessitaram do suporte fotográfico.



Aqui ficam algumas das afirmações, ao ouvir os sons e quando questionados "O que estás a ouvir?":

"A Teresinha… a brincar com legos." - disse a Margarida
"A máquina de lavar a roupa… tem água." - disse a Sofia
"Ginásio! É o Beto." - afirmou o Manuel
"Música do bebé." - confirmou o Vasco
"A Pilar a comer" - caracterizou a Maria


Os sons mais difíceis de identificar foram os da cozinha e refeitório. Os sons mais fáceis de identificar foram os que continham vozes familiares.
Este foi um exercício que suscitou muita curiosidade e que confirmou que estamos envolvidos em vários cenários, com diferentes sonoridades, ao longo do dia, mas que na generalidade já os conhecemos bastante bem.

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Experimentar para descobrir o que nos rodeia

Na nossa sala a área das experiências ainda não tomou forma física, mas vários têm sido os momentos que potenciam a resposta à curiosidade inata da criança em experimentar e ir descobrindo respostas para as suas inquietações.

"Estas atividades, desenvolvidas pelos adultos com as crianças, dão possibilidade aos mais pequenos de observarem os adultos ou os pares mais velhos, participando progressivamente de forma mais plena. As crianças mais velhas começam já a projetar a sua ação com base num interesse específico por um fenómeno ou realidade, ou pelo desejo de se envolverem na produção de uma obra cultural a que o educador dá seguimento" (Folque, Bettencourt e Ricardo, 2015)


O que é o arco-íris?
Com o apoio da sala da Susana, realizamos a experiência e fizemos parte de um teatro construído pelos próprios, que nos permitiu  experimentar e descobrir alguns conceitos.



Como se misturam as cores?
Podemos usar várias cores para criar novas. A caixa de luz ajudou-nos a clarificar melhor quais são essas cores e como temos infinitas possibilidades.





O que é um vulcão? Afinal, o que sai do vulcão?



sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Estamos sempre prontos para passeios e novas experiências!

“O papel da escola deverá ser o de proporcionar uma aprendizagem que tenha um significado social, através de uma troca de conhecimentos numa interacção constante com a comunidade. As actividades do jardim de infância têm um significado funcional ao constituírem-se como algo que interessa e é útil para o grupo no seu contexto sociocultural. Numa forte ligação com a comunidade, as crianças multiplicam as suas fontes de informação, e têm oportunidades de nela intervir, na procura e resolução de problemas” (Folque, 1999, p.6).

Acreditamos que estas saídas e contacto estreito com o real enriquecem culturalmente os grupos e por isso são algo que realizamos com bastante frequência, quer no âmbito das atividades ou projetos a desenvolver, quer por sugestão das famílias.

Aqui ficam alguns exemplos de saídas e visitas que fizemos ao longo deste ano e que adoramos:



"Com pés, cabeça e espanto" - Fundação Calouste Gulbenkian


Bebeethoven - Casa do Coreto



"Estrelas da Pop Art" - Antiga Cordoaria Nacional


"Play - Festival de Cinema" - Cinema São Jorge



Ao parque José Gomes Ferreira, mesmo em frente à nossa escola, vamos com bastante frequência, de forma a contactar com a natureza em nosso redor e poder estreitar relações com outros grupos da escola, no parque infantil.

Estamos sempre prontos para passeios e novas experiências!

sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Aprender com os outros... crescer com os outros.

Na nossa escola trabalhamos de portas abertas... partilhamos vivências, experiências e comunicamos para nos enriquecermos enquanto comunidade.
Ao longo deste ano, as outras salas têm sido fonte inesgotável de novos conhecimento.

A Ester e o grupo da sala da Mónica partilhara connosco cana de açúcar, que experimentamos pela primeira vez na escola. As reações foram variadas, até entre os adultos.





O grupo do 1.º Ciclo incluiu-nos numa das proposta de expressão plástica, ao fazerem as nossas silhuetas. O mais importante desta atividade foi o estreitar relações entre uns e outros! Simultaneamente à realização da atividade, partilharam-se histórias, colos, afetos e conheceram-se novos amigos.

 



A Vitória, da sala da Mafalda, trouxe de casa um caracol que quis mostrar à comunidade uma vez que foi algo muito significativo para si. Na nossa sala há quem se sinta muito à vontade com estes animais, no entanto, para outros foi importante ver a postura tranquila da Victória e dos seus pares para ganhar confiança neste tipo de relação.



sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Plantações germinadas pela mão das famílias

Na nossa sala, começamos a plantar desde setembro, com esperança de colher frutos das partilhas que nos foram chegando pela mão das família.
Depois da queda da primeira pêra-abacate, no recreio da nossa escola, o Ricardo, pai da Sofia, propôs vir plantar uma pêra abacate! Foi neste primeiro momento que relembramos todo o processo para plantar - mexer a terra, transplantar e finalmente regar.




Depois desta partilha, a Joana e o Francisco partilharam bolbos de alho, que ainda estamos com esperança que nasçam na primavera. Este foi mais um momento que, para além da própria plantação, deu origem a muitas brincadeiras na terra!





Em casa da Maria Rita começou a crescer uma grande planta da batata doce, pelo que quisemos também dar-lhe mais espaço e terra. A família trouxe todos os objetos necessários e consolidamos todos os procedimentos anteriores, desta vez, completamente sozinhos!






Adoramos plantas mas acima de tudo brincar com a terra! Obrigada às famílias por todas estas partilhas tão significativas.

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Comunicar é o objetivo primordial

“Ao longo do dia vamos encontrando tempo para contarmos coisas uns aos outros: mostrar o que se fez, o que já se é capaz (na instituição e em casa), celebrarmos as conquistas e apresentarmos aos outros as nossas referências pessoais e culturais, ampliando os universos individuais” (Folque, Bettencourt, Ricardo, 2015). 



É nesta partilha que nos tornamos semelhantes e comuns. 
Estas comunicações contemplam tudo o que a criança desejar, sendo que o objetivo primordial é o da comunicação com os outros (verbal ou não verbal) - brinquedos, convites aos outros grupos da escola, histórias, novidades das férias, uma produção, o seu próprio portefólio...

Na nossa sala este é um tempo de destaque, em que vamos construindo o sentido de pertença ao grupo.







quarta-feira, 10 de abril de 2019

"Tenho medo de tartarugas"

A sala da Carmo convidou-nos para assistir ao projeto "A baleia e a tartaruga". Assim que no momento da manhã falamos sobre o projeto a que iamos assistir, a Inês disse "Tenho medo de tartarugas". Algo que ainda não sabiamos sobre a Inês. Logo, outras vozes partilharam este receio e foi então que se gerou uma conversa acerca do assunto.

Decidimos ir à sala da Xana e o primeiro contacto não passou do visual. A medo e de longe, a Inês nem quis tocar na tartaruga. Pedimos então à Paty para vir à nossa sala apresentar a tartaruga.




A tartaruga passou a manhã na nossa sala e aos poucos fomos convivendo com ela, alguns muito à vontade, outros com algum receio. Começamos por tocar na carapaça, dar festinhas, chamar, mas acima de tudo observar o comportamento.




Tiramos a tartaruga da caixa e foi vê-la passear pela sala.


Juntos vamo-nos construindo enquanto comunidade. Uns apoiam os medos de outros, as conquistas são comuns e a par vamos crescendo.